Quem sou !?


"E eu que achava que tinha o maior coração do mundo, 
descobri que o meu de tão pequeno, transborda. 
E eu que me julgava colecionadora de pessoas, 
hoje digo que elas me colecionam.
 Não possuo ninguém, e nem tenho o direito de possui-las, 
mas essa lei não se aplica a mim, todos me têm, e isso é obvio. 
Não necessito do eternamente e eu que antes acreditava em meu pequeno príncipe 
com minha alma...
 hoje já duvido do: ”Tu te tornas eternamente responsável pelo o que cativas.”
 Eternamente é muito tempo, o eterno cansa, gosto do momento, 
do pouco que grava na alma e se torna muito.
 Não quero que ninguém se torne eternamente responsável por mim, 
quero que alguém lembre de mim por um momento só, 
mas que lembre com um sorriso no rosto.
 E eu que odiava mudanças, mudei. 
E eu, que até pouco tempo sabia que eu era,
 e era capaz de num instante dizer minhas melhores qualidades e meus piores defeitos, 
hoje mal cabo em mim. 
Hoje mal sei quem sou."

Espelho.


Olhando no espelho noto-me em contradição. 
Observo meus próprios olhos e relembro os tempos em que 
ainda havia brilho nos mesmos.
 Observo-os e vejo a tal decepção. 
Quem imaginaria olhar pra dentro de si mesmo um dia e sentir
 total agonia.
 Perdida em meus pensamentos desnorteados deixo
 escapar-me uma única lágrima como fiz em varias outras noites, 
permito-lhe e faço com que valha por um milhão.
 Permaneço aqui na calada da escuridão, observando,
 Permaneço e sinto-me escrava da situação,
 presa sem rumo ou escapatória prestes a ser devorada 
em um único bote, por uma única sombra...
Arrastada por meus medos e angustias...
Vejo-me no espelho...
E nada encontro, 
apenas vejo a escuridão que me cerca
e aos poucos vai me devorando... 
Me levando de encontro com minha sepultura. 

Algo Inexplicável.


Eu não sei explicar, mas o coração da gente muitas vezes nos
 mostra caminhos que até mesmo sob o sol quente e ensolarado os
 olhos jamais conseguiriam enxergar. O problema está na maneira
 que percebo e sinto tudo ao meu redor… e quando meu coração
 diz que devo me arriscar algo me faz recuar. E mais uma vez 
me tranco no meu quarto semi-escuro e de frente à parede 
repleta de fotos e lembranças fico perplexa e inerte. É a 
solidão que vem como serpente ninja e se alinha aos meus 
medos me destruindo e me jogando no chão. Então amor, 
quando me vires assim, estenda sua mão, 
não me pergunte nada, apenas cuide de mim...

Cicatrizes


Houve um tempo que eu precisava  de amor. Amar sem medida, sem
 medo de entregar toda e qualquer parte de mim, Mas me doar por
 inteira, sempre foi um problema, eu me doava demais e recebia de
 menos. Eu amei demais, e nunca fui amada. Hoje isso me causa 
 dor. Me doar por inteira sem contrapartida, amar demais, sem 
ser correspondida. Rasga o peito, fere o meu eu. Eu não quero 
 mais me doar para ninguém, hoje eu só quero receber, receber 
 amor, carinho, atenção. Hoje eu só quero me sentir amada,  
pra quem sabe um dia, conseguir encontrar as 
partes minhas que doei á quem não merecia.

Mundo. de Ilusões.


Na sombra de um passado amargurado
Cicatrizes marcam o meu caminho...

Debruçada sobre um amor traído. 
Assombrada por dúvidas e incertezas
Invento a razão deste imenso sofrimento

Este deserto que nos separa
Afasta o cheiro a morte que nos embriaga
O calor dos espinhos cravados 
no meu insano desejo
Aconchega-me a alma

O brilho da escuridão que me apaga os sentidos
Arrasta-me por uma estrada sem fim...
Me arrasta para um mundo de ilusões

No silencio da solidão


Sinto que não vale mais a pena tentar, 
parece que estou presa entre quatro paredes 
que vão me sufocando cada dia mais
 sem conseguir me libertar
A minha tristeza continua infinita, 
consumindo minha felicidade 
corroendo meu coração, 
minha alma fica em silencio,
 minha ingratidão e meu egoísmo 
são os únicos sentimentos que me restam.
Será que existe solução mesmo que distante, 
para combater essa dor que me consome 
dos pés a cabeça dor maldita,
 infinita, maligna. 
No silencio da solidão 
as minhas lagrimas caem 
queimando meu rosto 
desfigurando minha face. 
Por fora pareço viva
 mas por dentro já não existo 
não respiro.
Porem este sentimento 
acaba sendo meu único companheiro!

Fortaleza de Lágrimas


Chega à noite em minha mente
E junto com ela as lembranças
Mas de algo que não aconteceu
Lembranças de um ser frágil
Porém capaz de me causar dor
Uma dor que me mata aos poucos
Dor capaz de me tirar lágrimas
Lágrimas essas que o outro ser
não derrama
Lágrimas que caem em vão
Que prometo não mais derramar
Uma promessa que não cumpri
Pois já se foi mais uma noite
Noite essa que insiste em trazer dor
Que por sua vez ainda insiste
em me matar
Mas o que é a morte se não
um troféu...
Para aqueles que tiveram a
coragem de viver
E hoje preso em minha fortaleza
de lágrimas...

Flores.


Meu coração é como flores
queimadas que ardem no semblante
Sem esperança, cega, perdida ...
Mórbidas confissões que a alma não revela.

Meu coração é como flores
Com espinhos negros que me magoou.

Eu viajei em passos silenciosos pela escuridão
Sombras a retirar meus dias de sonhos
Para assustar-me para a vida.

a baixo do meu ser dissolver-me em um raio de escuridão
e eu me rendo ao seu poder sobre o meu lado mais obscuro,
longe das alegrias da carne, amaldiçoada!
Malditos!Oh vida! Oh fantasias!
Meu destino caiu para a prisão de minha alma,
As alegrias da vida são fracas para a carne
Consumida pela escuridão.

Sozinha na prisão da  minha alma,
Oh sonhos ! Óh meu Guardião da noite!
Minhas lágrimas tristes se afogou retiradas do meu inferno interior.
minha alma canta o desespero da sua morte
voltando para o reino da glória do tempo
Espalhando os fantasmas dentro do meu tormento.
Meu coração sangra sem paz, 
 Em tempos de guerra
Sozinha espero o meu destino
Porque eu estou perdida em caminhos escondidos dentro de mim
E minha voz ecoa em sua eternidade ...

Minha solidao

A solidao traz com ela... mas uma noite tortuosa...
Mas uma noite de escuridao e vultos...
Traz com ela a dor... a angustia... o desespero...
Traz com ela o desejo da morte...
A noite vem se aproximando de mansinho...
Me arrastando para um outro lugar... onde posso sentir as correntes... onde posso sentir minha respiracao ofegante... minhas batidas aceleradas do coracao...
Onde posso sentir o medo...
Medo de dessa vez nao conseguir escapar... dessas sombras... e de nao poder ver a luz do sol...
Medo de saber que vou estar condenada e presa a essa solidao...

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